CAMINHO

CAMINHO
FÉ - ESPERANÇA - PAZ - AMOR

domingo, 26 de junho de 2011

VIVAMOS O HOJE, O AMANHÃ NÃO NOS PERTENCE

Duas estórias: uma é a sua! 




É provável que sejam raras as pessoas que não se perguntem se os acontecimentos que alegram ou machucam a nossa vida sejam obra do destino, do acaso ou de Deus... Uma tentativa de resposta foi dada pelas duas estórias que passo a apresentar. À primeira vista, elas parecem antagônicas, uma pecando por ingenuidade e a outra por malícia... Mas, para quem se deixa guiar pela sabedoria que vem de Deus, elas se completam e têm muito a ensinar. Ei-las!
Havia uma vez, no alto da montanha, três plantas que passavam horas sonhando o futuro que as aguardava quando crescessem.
A primeira delas, fitando as estrelas, pensava: «Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tanto, se for preciso, aceito até mesmo ser cortada em pedaços».
A segunda, olhando para o riacho que corria ao seu lado, suspirava: «Eu adoraria ser um grande navio que transportasse reis e rainhas».
A terceira, fixando o vale que se estendia a seus pés, dizia: «Prefiro ficar aqui, no alto da montanha, para que as pessoas, ao me verem, elevem seu pensamento a Deus».
Muitos anos se passaram. Certo dia, vieram alguns lenhadores e cortaram as três árvores, ansiosas por se transformarem naquilo que sonhavam.
A primeira foi transformada num coxo, para saciar a fome dos animais.
A segunda virou um barco, para carregar pessoas, mercadorias e peixes.
A terceira não viu respeitado seu desejo de permanecer no alto da montanha; acabou cortada em grossas vigas e deixada de lado, num depósito.
Mas, numa noite cheia de luz e de estrelas, com mil melodias enchendo os ares, uma jovem mulher colocou seu bebê num coxo de animais. Foi então que a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo...
Anos mais tarde, a segunda árvore transportou um homem que, ante uma furiosa tempestade, disse a um grupo de passageiros amedrontados: «Por que sois tão covardes? Onde está a vossa fé?» (Mc 4,40). Num relance, ela entendeu que carregava o Senhor do céu e da terra.
Tempos depois, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem foi pregado nela. Sentiu-se horrível e cruel. Mas, no terceiro dia, o mundo vibrou de alegria e ela percebeu que havia acolhido o Salvador da humanidade. É assim que todos se lembram dela ao olharem para o Crucificado.
Essa, a primeira a estória, válida para as crianças de antigamente (as modernas “amadurecem” cedo demais!). Vejamos, agora, o que nos ensina a outra estória, dirigida a adultos menos inocentes...
Certo dia, na antiga Pérsia, um homem rico e poderoso estava passeando no parque em companhia de um criado. Em dado momento, este soltou um grito e deu um pulo: «Estou vendo a morte, com uma foice na mão, vindo ao meu encontro!».
Chorando desesperado, o funcionário pediu ao patrão que lhe emprestasse o cavalo mais rápido da cocheira, para ser pôr imediatamente a caminho e fugir para Teerã, aonde pretendia chegar antes do anoitecer. Compadecido, o amo lhe deu o cavalo, e o criado partiu a galope.
Voltando para casa, o empresário se deparou com a morte e lhe perguntou: «Por que você assustou e ameaçou o meu criado?». Ela lhe respondeu: «Eu não quis assustá-lo nem ameaçá-lo. Apenas me admirei por vê-lo aqui, pois tenho um encontro marcado com ele hoje à noite, em Teerã!».
A conclusão depende do coração de cada leitor. Os que acreditam no amor e na providência de Deus, constatam que, na primeira estória, cada uma das três árvores viu realizado o seu sonho, mas de forma diferente do que imaginavam. Assim, eles também, quando as coisas não acontecem da maneira como gostariam, não desanimam nem se revoltam, pois sabem que Deus tem um plano melhor para suas vidas.
Pelo contrário, na segunda estória, o ser humano é um joguete do acaso. O seu destino está selado. Não adianta fugir. O empregado do patrão persa pensava salvar-se refugiando-se em Teerã – justamente onde a morte o estava esperando!
É por isso que a sabedoria das sabedorias é viver intensamente o momento presente «buscando antes de tudo o reino de Deus e a sua justiça. O resto vos será dado por acréscimo. Não vos preocupeis com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações. A cada dia bastam as suas dificuldades!» (Mt 6,33-34). - Dom Redovino Rizzardo, cs  - CNBB 
WWW.tovpil.org

quinta-feira, 23 de junho de 2011

DONS DO ESPÍRITO SANTO

DONS DO ESPÍRITO SANTO


1 DOM DA SABEDORIA
Este dom nos ensina a fazer escolhas certas na vida. Sabedoria é viver a história e os acontecimentos com os olhos de Deus. Ela desperta o gosto pelas coisas de Deus e ilumina nosso caminho. A sabedoria nos leva ao verdadeiro conhecimento de Deus e à busca dos valores da vida. Sábia é a pessoa que pratica a justiça, tem coração misericordioso e ama intensamente a vida, porque esta é dom de Deus.


2 DOM DA INTELIGÊNCIA
Inteligente é a pessoa que está com os pés no chão e sabe discernir o que acontece à sua volta. O dom da inteligência nos ajuda a perceber o que é a favor da vida ou contra a vida. Este   dom nos leva a entender e compreender as verdades da salvação, reveladas na Bíblia e nos ensinamentos da Igreja. Leva-nos a ver, sentir e conhecer os sentimentos e as atitudes do coração das outras pessoas.

3 DOM DO CONSELHO
Este dom nos ensina a estar aberto à graça e à ação de Deus, que nos orienta no caminho da vida. À medida que nos abrimos à graça divina, mais sábios nos tornamos e melhores conselheiros somos. É o dom de orientar e ajudar a quem precisa. Ele nos ensina a dialogar fraternalmente, em família e em comunidade, acolhendo o diferente que vive ao nosso lado. Capacita-nos a animar os desanimados e fazer sorrit os que sofrem.

4 DOM DA FORTALEZA
Com este dom o Espírito Santo nos torna fortes para não tropeçarmos diante das dificuldades e das propostas enganadoras. Fortaleza nos lembra resistência e luta. Devemos ser fortes para resistir ao mal. Tornar as pessoas fortes e corajosas para enfrentar as dificuldades da vida. Animar os jovens a ter esperança no futuro, os pais a assumir com otimismo os próprios deveres e todos a buscar uma sociedade mais fraterna.

5 DOM DA CIÊNCIA
O dom da ciência ou do conhecimento nos ajuda a aplicar, em favor da vida e do bem-estar dos menos favorecidos, as luzes obtidas por meio do estudo e da experiência. A ciência nos leva a buscar a justiça e igualdade para todos. Capacita-nos a descobrir, inventar e recriar alternativas para salvar o ser humano e a natureza. Suscita atitudes de participação, de empenho e de ousadia perante a cultura da morte.


6. DOM DA PIEDADE
O dom da Piedade produz em nós uma afeição filial para com Deus, adorando-o com amor sobrenatural e santo ardor, e uma terna afeição para com as pessoas e coisas divinas. Aprimora em nós a virtude da justiça, sob todas as suas formas, a da religião, a da piedade e a da gratidão. Pela virtude da justiça, damos ao outro (a Deus ou ao próximo) aquilo que lhe pertence. Pelo dom da piedade, damos ao outro tudo o que podemos dar, sem medidas.

7. DOM DO TEMOR A DEUS
Este dom (também chamado DOM DO RESPEITO A DEUS) nos ajuda a dar a Deus o devido valor e lugar na nossa vida. O respeito deve estar baseado no amor e na gratuidade do relacionamento. Como fruto do amor, ele gera vida. O respeito a Deus nos leva a respeitar as pessoas em sua individualidade. Esse dom nos dá a consciência de quanto Deus nos ama, antes de tudo e acima de tudo. Por isso, precisamos corresponder a esse amor.     
      

COMUNHÃO - PÃO - CÁLICE

COMUNHÃO

Irmãos, o cálice da bênção, o cálice que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? 











E o pão que  partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? 


Porque há um só pão, nós todos somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão. 








1Cor 10,16-17