CAMINHO

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FÉ - ESPERANÇA - PAZ - AMOR

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

* 1984-2004 * 20 ANOS DAS OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA


    MOMENTO HISTÓRICO 

OFICINAS DE ORAÇÃO E VIDA
TALLERES DE ORACION Y VIDA

Palavras do fundador Frei Ignácio Larrañaga
Ao chegar a este vigèsimo aniversário de TOV, meu coração explode de gratidão e alegria, e minha mente se eleva ao Pai das misericórdias para gritar a Ele com toda a alma: Graças, Pai Santo e querido por nos ter acompanhado nestes vinte anos como poderosa e amada Mãe; não nos abandonastes nem um instante noite e dia; inundastes de rajadas de entusiasmo o coração de teus Guias; não te cansastes de cuidar de nós em todo o momento. Em suma, os anjos te aclamem, as estrelas te proclamem,a criação te bendiga.            .                                                                                                 
Em 20 anos, os TOV se espalharam pelos quatro pontos cardeais, com mais de 15.000 Guias, sem outra luz e guia senão a que o coração ardia: a FÉ. Fiquei pasmado uma e outra vez ao medir o contrste entre a magnitude da obra e nossa insignificância. Jamais senti o menor vislumbre de auto-satisfação visto que a evidência estava demasiado estridente à primeira vista: a Obra não correspondia à nossa altura, senão à altura de Deus. Nunca subiu à minha alma a emoção de Maria: "O Senhor fez em mim maravilhas", senão simplesmente: "O Senhor esteve conosco".
Ao viajar pelos diferentes países, os Guias se aproximavam de mim para narrar incontáveis maravilhas, tão surpreendentes que não cabe outra reação que se ajoelhar para dizer: "Grande és, Senhor, e maravilhosas as tuas obras". Inúmeros corações recuperaram a paz. Milhares de casais se encontraram com o primeiro amor. Em milhares de lares renasceu a harmonia. Onde havia amargura, reina agora a doçura. Onde havia discórdia, reina agora a união. Milhares de homens e mulheres, transformados em apóstolos de Jesus Cristo, trabalham agora na primeira linha da Igreja. Nos hospítais, nas prisões, nos bairros humildes, nas paróquias de periferia temos semeado paz e irradiado luz.
No primeiro decênio de TOV, foi celebrado um importantíssimo evento em 32 Semanas de Consolidação, em todos os países onde estavam implantadas as Oficinas.
Na perspectiva do vigésimo aniversário que estamos agora celebrando, bem podemos considerar que as 32 Semanas  de Consolidação foram um acontecimento único, o expoente mais excelso no processo de amadurecimento e aprofundamento de nossa identidade carismática ao longo da história das Oficinas. E também não resta dúvida de que a Aprovação das Oficinas pela Santa Sé, se constitue num acontecimento inclusive de caráter histórico, e não só para a obra das Oficinas, mas também para a projeção apostolica de minha história pessoal.
No transcurso destes 20 anos houve de tudo. Houve Coordenações que se mantiveramem em um processo permanentemente ascendente. Coordenações que se tornaram decadentes, devido, às vezes, à incompetência dos mesmos Coordenadores. Outras vezes, devido à rivalidade de uns grupos e outros, havendo sempre à frente de cada grupo alguma pessoa com afãs de protagonista.
Hoje estou convencido de que nestes 20 anos temos perdido oportunidades para promovermos, mais aceleradamente, devido ao título do nosso Serviço. Desafortunadamente, nós não nos preocupamos com isso. Fomos demasiado sinceros. Preocupamo-nos em entregar um material de primeira qualidade e com isso ficamos tranquilos.
Tenho a convicção de não haver acertado no capítulo da promoção e estou disposto a aceitar de bom grado as decisões e medidas práticas que a Coordenação Internacional, junto com Equipes técnicas, julgue oportuno oferecer-nos.
Faz quinze anos João Paulo II começou a falar insistentemente de uma Nova Evagelização. Também eu tenho pensado sempre que o conteúdo geral de TOV, seu tom positivo adequado à mentalidade moderna, a programação eminentemente prática, o planejamento cristocêntrico e cristificante  são outros tantos caracteres que correspondem à Nova Evangelização. Portanto considero que o título Oficinas de Oração e Vida, sempre dever vir acompanhado do subtítulo: Uma Nova Evangelização.     

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PRECISAMOS DE SANTOS



Precisamos de Santos sem véu ou batina.


Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema,

 ouvem música e passeiam com os amigos.

  Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.

  Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, Santos do século XXI com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
  
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

  Precisamos de Santos que vivam no mundo se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam Coca-Cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc-man.

 Precisamos de Santos que amem a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refrigerante ou comer pizza no fim-de-semana com os amigos.

 Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.

 Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

 " Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo mas que não sejam mundanos"

(João Paulo II) - Carta aos Jovens!!

domingo, 24 de janeiro de 2010

O CASAMENTO FELIZ

Ensinamentos de Frei Ignácio Larrañaga

O matrimônio é vasto oceano em cujas profundezas se entrecruzam as correntes, agitam-se as águas profundas, integram-se e desintegram-se as ondas e, no momento menos pensado, o casal pode ser empurrado para praias desoladas.


Os que se internam nesse mar desconhecido do matrimônio já estão presos nas redes de uma aventura. O mal está em que a aventura pode tornar-se desventura. E o propósito deste livro é, precisamente, ajudar a fim de que não suceda esse infortúnio. Ao contrário aspiramos que a aventura acabe em feliz ventura.

O que sucede é que os amantes embarcam nesta navegação conjugal sem ponderar suficientemente os enigmas e riscos, cativados só por essa força iniludível da vida que chamamos amor.

 Qual é o objetivo deste livro?

Viemos com uma pequena lâmpada de barro para iluminar o caminho, em busca do segredo da alegria. Queremos traçar pistas de luz e acompanhar os casais em sua peregrinação para o alvo ideal da plenitude conjugal.

Sabemos que o caminho está minado de armadilhas: toda convivência está sujeita ao desgaste; o amor, como sentimento humano que é, não deixa de ter seu caráter de fugacidade; o passo da vida bloqueia e reduz o encanto do amor.

Que fazer para que o amor amanheça todos os dias com rosto novo? Como evitar ser devorado pelo desencanto? Que passos dar para evitar que a dominação-dependência se instale sutilmente na trama da relação? Como conseguir que o matrimônio seja perpétua festa?

Não podemos flutuar entre os vaivéns e alternativas do amor:

Como evitá-lo? Como deixar fora de combate o inimigo fundamental do amor, que é o egoísmo? Como impedir a fuga para dentro e para fora? Como sustentar de pé as energias emocionais que circulam entre os dois corações? Como evitar que os cônjuges vivam juntos, porém distantes; juntos, porém ausentes? Como conseguir coroar com êxito o processo complexo da adaptação mútua? Que fazer para manter alta e viva a chama do amor nas longas noites do inverno?

Estas e semelhantes perguntas serão abordadas. Propomo-nos entregar respostas práticas e normas eficazes para as situações de emergência em que possam atolar-se as rodas da harmonia conjugal.
  
"O Casamento Feliz" - Frei Ignácio Larrañaga -  Editora PAULUS

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

CURSO PARA CASAIS - diálogo, comunicação. Chegar à família através dos casais.



Mais uma inspiração de Frei Ignácio, fundador das Oficinas de Oração e Vida, agora um trabalho dirigido essencialmente aos casais. Em Santiago do Chile, no mês de janerio de 2006, ao terminar o Manual para o Curso para Casais, Frei Ignácio ao celebrar alegremente agradecendo ao Senhor, por ter chegado a termo mais uma obra para maior glória de Deus, assim se expressou "deixo, no ocaso de minha vida, este Curso, com a esperança de depositar nas mãos de alguns casais, harmonia e paz".

No anseio de conquistar todos os casais, em particular aqueles com dificuldades com a mensagem religiosa, Frei Ignácio nos esclarece, "o Curso para Casais não tem a ver com uma clássica Oficina de Oração e Vida, nem em sua estrutura nem em seus objetivos. Numa Oficina de Oração e Vida, tanto a estrutura como os objetivos traçam uma linha permanentemente vertical: uma descendente (Deus nos fala) e outra ascendente(falamos com Deus)". Continua Frei Ignácio, "no Curso para Casais, em troca, a linha está traçada horizontalmente. Quer dizer, trata-se de um movimento de comunicação e diálogo, de interior a interior, de coração a coração. Um movimento no qual se estabelece uma corrente de abertura e acolhida, onde o casal se esclarece e entende, se compreende e se perdoa, se aceita, entra em harmonia e desperta um gozo recíproco de amor e paz".
Uma colaboração. Talvez você já conheça, participe ou já tenha participado de Movimentos para Casais. Que bom! Já há entre nós uma identificação. Conhecemos e participamos,  também, desse serviço dos Movimentos de Casais. Podemos adiantar-lhes que este Curso para Casais, criado por Frei Ignácio, é totalmente diferente dos Movimentos de Casais que conhecemos. Frei Ignácio dirige e orienta todo o trabalho ao casal, conduzindo os mesmos, por meio de palestras, encontro a dois, a uma participação efetiva, fortalecendo o diálogo e a comunicação. Temas, assuntos, instruções, orientações, ajudam o casal a avaliações, a ouvir o outro, a perdoar, a compreender, a calar, a ceder, ter paciência. Folhetos serão entregues no final de cada reunião(são seis reuniões) sobre os temas abordados, para uma vivência do casal. Procure conhecer o Curso para Casais, você vai gostar. Será uma oportunidade para aumentar o "primeiro amor".
CLIQUE NA ESTAMPA PARA MELHOR VER O TEXTO

domingo, 3 de janeiro de 2010

EXPERIÊNCIA DO AMOR OBLATIVO

Era uma vez, um maravilhoso jardim, situado bem no centro de um  grande  campo. O dono costumava passear pelo seu jardim, ao sol do meio-dia...


Um esbelto bambu era para ele a mais bela e estimada de todas as árvores do seu jardim. Ao seu olhar carinhoso, esse bambu crescia e se tornava cada vez mais bonito. Ele sabia que seu dono o amava e que era a sua alegria.
Um dia, o dono, pensativo, aproximou-se de seu bambu. E num sentimento de profunda veneração, o bambu inclinou sua cabeça imponente... O Senhor disse a ele: "Querido bambu, eu preciso de você..." O bambu respondeu: "Meu senhor, estou pronto, faze de mim o que quiseres!". O bambu estava feliz! Parecia ter chegado a grande hora de sua vida: seu dono precisava dele e ele iria servir-lhe.
"Bambu!" a voz do senhor era grave. " Só poderei usar-te, se eu te podar"... "Podar?... a mim, Senhor? por favor, não faça isto! Deixe a minha bela figura. Tu vês como todos me admiram...". "Meu bambu amado" - a voz do senhor tornou-se ainda mais grave ! Não importa que te admirem ou não... Se eu não te podar. não poderei usar-te...". No jardim, tudo ficou silencioso. O vento segurou a respiração, finalmente o lindo bambu se inclinou e sussurrou: "Senhor, se não me podes usar sem podar-me... então, faça comigo o que quiser.



Meu querido bambu – devo também cortar a tuas folhas!... ". "Ó Senhor, se me ama, preserve-me de tal mal! Pode destruir minha beleza, mas por favor, deixe as minhas folhas..." Não poderei usar-te se não tirar também as folhas." O sol escondeu-se atrás das nuvens... Algumas borboletas e pássaros, que por ali brincavam, afastaram-se assustados... O bambu, trêmulo, à meia voz disse: "Senhor corta-as!..."


Disse o Senhor novamente: "ainda não basta, meu querido bambu. Devo."cortar-te pelo meio e tomar teu coração... Se não faço isto, não posso usar-te."Por favor, Senhor, disse o bambu, eu não poderei mais viver...Como viver sem coração?...” "Devo tirar teu coração, caso contrário, não posso usar-te." Houve um profundo silêncio... Alguns soluços com lágrimas abafadas... Então o bambu inclinou-se até o chão e disse: "Senhor, poda, corta, parte, divide, toma-me por inteiro, reparte..."



O Senhor desfolhou o bambu... Decepou seus galhos... Partiu-o em duas partes... Tirou-lhe o coração. Depois, levou-o para o meio do campo ressequido, a uma fonte de onde brotava água fresca. Lá o Senhor deitou cuidadosamente seu querido bambu no chão. Ligou uma das extremidades do tronco decepado à fonte, e a outra levou-a até o campo... E a fonte cantou boas vindas...


As águas cristalinas precipitaram alegres pelo corpo despedaçado do bambu, correram sobre os campos ressequidos, que por elas tanto haviam suplicado... Ali plantou-se o trigo, o arroz, o milho, rosas, margarida e outras flores das mais variadas espécies e cores...
Os dias passaram, a sementeira brotou, cresceu e veio o tempo da colheita, farta, abundante... Assim, o tão maravilhoso bambu de outrora, em seu despojamento, em seu aniquilamento e humildade, transformou-se numa grande benção para toda aquela região.
Quando ele era belo, crescia somente para si e se alegrava com sua própria beleza. Agora, no seu despojamento, aniquilamento e entrega, tornou-se o canal do qual o Senhor se serviu para tornar fecundas suas terras...


 E muitos, homens e mulheres encontraram a vida e viveram desse tronco de bambu podado, cortado, decepado, partido!...

Busquemos o que nos ensina Frei Ignácio sobre acontecimentos em nossa vida que a princípio não aceitamos, nos trazem dores, angústias, incompreeensões, Frei Ignácio ensina-nos a experiência do amor oblativo:
"Oblativo e não emotivo. Ninguém gosta de fracassar, nem que lhe derrubem a estátua de sua popularidade. Ninguém se emociona por ser destituído do cargo, ser vitima de malidicência ou de incompreensão. Entretanto, podemos assumir essa e outras eventualidades, não com agrado emocional, mas com paz e com sentido oblativo, como quem abandona nas mãos do Pai uma oferta dolorosa e fragante... É um amor puro (oblativo) porque nele não existe compensação de satisfação sensível. Além disso, é um amor puro porque se efetua na fé escura: o cristão, passando por cima das aparências visíveis da injusiça, contempla a presença da vontade do Pai, permitindo essa prova. A sabedoria consiste em discernir o que posso do que não posso mudar, e em ligar os reatores no rendimento máximo para alterar o que ainda é possível, e para me abandonar, com fé e com paz, nas mãos do Senhor, quando aparecerem fronteiras intransponíveis". - "Mostra-me o Teu Rosto" - Frei Ignácio Larrañaga - Ed. Paulinas 
http://www.tovpil.org/